Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Guiné Equatorial

Continua a decorrer em Malabo, capital da Guiné Equatorial, o primeiro curso de língua portuguesa, uma iniciativa da Embaixadora do Brasil Eliana da Costa e que teve o apoio do Departamento de Cultura do Brasil.

O curso é gratuito para os 150 alunos matriculados, sendo os custos suportados pelo governo da Guiné Equatorial e enquadra-se no desenvolvimento da língua portuguesa, a terceira língua oficial no país.

A Guiné Equatorial antiga colónia portuguesa até finais do séc. XVIII, foi cedida à Espanha em troca da consolidação da fronteira brasileira no sul e sudoeste. Na ilha de Ano Bom, descoberta em 1 de Janeiro de 1473, em virtude de séculos de isolamento, o idioma falado é um conjunto de português e crioulo antigos de nome Fá D'Ambô, um património cultural imaterial lusófono. Três investigadores contratados pelo Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP) fizeram recentemente o levantamento sobre os falantes do crioulo de raiz portuguesa e o trabalho desenvolvido será apresentado em livro na próxima cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

A Guiné Equatorial pretende ser membro de pleno direito da CPLP no próximo mês de Julho em Maputo, encontrando resistência de movimentos cívicos em alguns dos Estados-membros da Organização, mas o último relatório do Departamento de Estado norte-americano dos Direitos Humanos para a Guiné Equatorial, publicado no passado dia 24 de Maio, vem evidenciar assinaláveis progressos no respeito pelo Ser Humano, situação pouco comum na maioria dos países africanos. Baía da Lusofonia 

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