Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Malária


    Segundo o Relatório Mundial da Malária 2012 da Organização Mundial da Saúde (OMS) durante a última década, os esforços concertados dos países endémicos, doadores e parceiros globais na luta contra a malária têm fortalecido o controlo desta doença no mundo. O alargamento das intervenções de prevenção e controlo da malária tiveram o seu maior impacto nos países com uma grande propagação da doença, 58% dos 1,1 milhões de vidas que foram salvas durante a última década, aconteceram nos dez países mais afectados com a doença.

    Após uma expansão do financiamento para a prevenção e controlo da doença entre 2004 e 2009, assistiu-se a uma estabilização entre 2010 e 2012, que está a sinalizar uma desaceleração nas conquistas recentes na luta contra uma das doenças mais infecciosas e mortais em todo o mundo.

  Sendo o continente africano aquele onde mais aconteceram falecimentos causados pela malária, 103 126 em 2011, o que corresponde a 96,5% do total mundial e superior em percentagem ao ano de 2010, que se situava nos 96,3%, os países africanos de língua oficial portuguesa têm comportamentos diferenciados, com Angola, 6 909 vítimas e Moçambique, 3 086, a melhorarem substancialmente em relação a 2010, Angola a reduzir em -14,9% e Moçambique -8%. Cabo Verde continua a ser o país africano com menor número de vítimas mortais, 4 em 2012, no entanto superior à única vítima registada em 2010. São Tomé e Príncipe que também está entre os países com bons resultados subiu de 14 para 19 falecimentos entre os anos de 2010 e 2011. A Guiné Bissau é o país que está em contraciclo, ao aumentar em +59,5% as vítimas mortais de malária (paludismo) no seu país, passando de 296 em 2010 para 472 em 2011. Por fim, a Guiné Equatorial país que aguarda a adesão à CPLP, teve 52 casos mortais em 2011, enquanto no ano anterior tinham sido 30.

   Dos países de língua oficial portuguesa fora do continente africano, o Brasil com 70 vítimas em 2011 melhorou face a 2010, onde tinham ocorrido 76, mas a corresponder a 61,9% dos casos no continente americano, Timor Leste reduziu substancialmente de 58 falecimentos em 2010 para 16 em 2011, o que equivale a uma quebra de -72,4%. Baía da Lusofonia

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