Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

sábado, 14 de setembro de 2013

Vunidogoloa

A população de Vunidogoloa, uma pequena aldeia a meia hora da cidade de Savusavu, em Vanua Levu, a segunda maior ilha da República de Fiji, conhece por experiência própria, como as alterações climáticas devido ao aquecimento global da atmosfera, podem alterar o quotidiano das suas vidas.



O aumento do nível do mar tem afectado severamente o povo deste povoado, ao derrubar as barreiras que a protegem do oceano, inundando os terrenos férteis para a agricultura e criando uma erosão nos alicerces das habitações construídas em madeira, que as leva à destruição.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) lançou um projecto de apoio às populações atingidas denominado “Dinheiro por Trabalho” que liderado pelos próprios habitantes da aldeia, tem reconstruído em lugar seguro, novas habitações. As entidades oficiais da República de Fiji são as principais responsáveis deste plano, contribuindo com dois terços do capital. A OIT financiou a compra de pés de abacaxis e bananeiras e outras culturas, a serem plantadas junto à nova aldeia, com a finalidade de criar riqueza na população.



Enquanto as comunidades desenvolvidas do ocidente continuam a enviar para a atmosfera grandes quantidades de dióxido de carbono, oito anos após a entrada em vigor do Protocolo de Quioto, um tratado internacional com compromissos rigorosos para a redução da emissão de gases que aumentam substancialmente o efeito de estufa, que causam o aquecimento global, as populações indefesas e vivendo de subsistência em locais remotos, são as mais afectadas por este egocentrismo das sociedades consumidoras. Baía da Lusofonia

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