Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Casamansa – As mulheres para restabelecer a verdade histórica

De uma vez por todas, temos de restaurar a verdade sobre a história da Casamansa. Este combate está de novo relançado pelas mulheres do mato sagrados 70 anos após o “desaparecimento” de Aline Sitoe Diatta que ninguém quereria falar até 1980 quando da conferência do padre Diamacoune.

Presentemente, incarnadas pelas mulheres corajosas de Mangokouro, a luta pela dignidade congrega simpatia a nível internacional.

Na alvorada das suas vidas gloriosas, elas recusam com determinação ver manchado este combate por desprezíveis insinuações de vilãos revisionistas e misóginos.

Para restabelecer a verdade e remeter os seus detractores ao seu devido lugar, as nossas mães e irmãs, longe de serem temerosas, lançaram uma mensagem bastante ofensiva às diferentes matas sagradas, na qual elas dirigem-se, sem as nomear, às organizações tendenciosas de mulheres que, pelos seus procedimentos gratuitos e pelos insultos repetitivos particularmente contra as bravas mulheres casamancesas, ultrapassou recentemente o limite do tolerável.

Com um sobressalto de audácia e coragem levaram hoje a escrever-me e a manifestar o desejo de fazer calar os insultos e colocar cada um no seu lugar, que foram as tomadas nas marchas pela independência de 1982 e 1983.

Neste texto pungente, com uma elegância natural, que é o seu, as mulheres do MFDC entendem desmascarar os mentirosos e fazer calar os usurpadores e os coveiros da memória. Elas estimam que o Senegal não pode confiscar o futuro da Casamansa por muitos mais anos.

O ataque subtil contra uma certa “Plataforma de mulheres” e um pseudo “Grupo de reflexão” pode-se reconhecer implacavelmente em várias passagens.

Associando-me a todas as mulheres corajosas da Casamansa, vamos quebrar o muro do silêncio organizado pelos governos do Senegal com golpes de punho para corrigir as páginas da complacência da nossa vida. Ontem oprimidas, hoje retomamos a palavra para narrar o nosso glorioso passado contra o esquecimento e a negação, e relançar da melhor maneira, o combate da libertação e independência cujo resultado não há qualquer dúvida. Que pensam os nossos bravos homens? Bintou Diallo - Casamansa

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