Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Brasil - A “todo o vapor” para a Rússia

Será o Inverno longo e rigoroso para a Europa?

Bruxelas tem criticado as parcerias comerciais que os países latino-americanos têm nos últimos dias desenvolvido com a Rússia esquecendo-se principalmente das queixas que muito destes países têm feito ao protecionismo dos agricultores europeus, criando dificuldades à livre concorrência.

Precisamente livre concorrência é o que países como o Brasil, Argentina, Chile, Equador e Uruguai estão neste momento a fazer com a Rússia, o quinto maior importador de alimentos do mundo, ao oferecerem ao mercado russo, os produtos que este proibiu de importar da União Europeia, EUA, Austrália, Canadá e Noruega.

O principal país da economia europeia, a Alemanha, anunciou que desde Maio de 2013 as exportações estão a decrescer para a Rússia, tendo nos primeiros cinco meses de 2014 reduzido em 15%, mesmo antes das medidas tomadas pelo governo russo. Pelo contrário, as importações alemãs têm aumentado, crescendo 5% também nos primeiros cinco meses de 2014, sendo 71% do total dos produtos importados óleo mineral e gás natural, havendo a preocupação da população alemã, ao aproximar-se o Inverno, se o governo russo resolve ou não, fechar as torneiras destes produtos.

Entretanto o serviço sanitário da Rússia autorizou mais quatro empresas frigoríficas brasileiras a exportar para a Rússia, a juntar às 89 anteriormente permitidas a venderem carnes bovina, suína e de aves, além de miúdos e produtos lácteos.

Esta última autorização anunciada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do governo russo aconteceu precisamente no dia em que foi anunciado o embargo às importações de carne bovina, suína e de aves, mais peixe, queijo, leite, legumes e frutos dos países já acima mencionados. Baía da Lusofonia

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