Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

domingo, 9 de novembro de 2014

Brasil – Porto de Paranaguá aposta na ferrovia

TCP atrai cargas com investimento no modal ferroviário. As cargas refrigeradas estão entre os setores que mais vem utilizando o modal.

O TCP (Terminal de Contêineres de Paranaguá) está atraindo para suas operações cargas que antes não passavam pelo terminal, provenientes de exportadores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. A ação vem depois de iniciar um projeto de investimentos para fortalecer o modal ferroviário como opção de transporte de contêineres entre exportadores e o Porto de Paranaguá,

Atualmente, cerca de 12% dos contêineres movimentados mensalmente pelo terminal chegam ao TCP através dos dois ramais ferroviários que acessam diretamente o pátio. A média de movimentação é de 40 mil contêineres por mês, sendo hoje mais de 5 mil movimentados por ferrovia. Segundo Luiz Antonio Alves, CEO do Terminal, este volume de transporte ferroviário de contêineres é o maior do País. Cargas refrigeradas (em especial, frango e bovinos), madeira e soja estão entre os setores que mais vem utilizando o modal.

Em 2013 o volume era de 1.600 contêineres/mês transportados via ferrovia, cenário que mudou após a criação da subsidiária de logística integrada, o TCP Log. Utilizado com sucesso em portos de referência em todo o mundo, como em Nova Iorque (Estados Unidos), Mumbai (Índia), Roterdam (Holanda) e Antuérpia (Bélgica), o modal ferroviário oferece diversas vantagens para o transporte de contêineres. Além da segurança e dos custos até 30% mais competitivos, ele emite 67% menos CO2 na atmosfera em comparação com o modal rodoviário e tem maior confiabilidade no tempo de trajeto.

Para o CEO do TCP, a demanda reprimida dos clientes por um transporte mais eficiente na ferrovia já atinge 9 mil contêineres mensais o que deve impulsionar ainda mais a movimentação deste modal no terminal. Outra iniciativa do terminal será a utilização do modal ferroviário para o transporte de cargas de importação, projeto que deve ter início no 1º trimestre de 2015. No modelo, as cargas importadas serão nacionalizadas dentro do TCP e, posteriormente, transportadas através ferrovia para os postos avançados que o Terminal mantém em sua área de influência. In “Guia Marítimo” - Brasil

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