Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

sábado, 7 de março de 2015

Angola – Fábrica de calçado no Sumbe

A cidade de Sumbe, em Kwanza Sul, tem a sua primeira fábrica de sapatos. Um empreendimento que, além de colocar produtos de primeira necessidade no mercado, vai oferecer postos de trabalho a jovens que podem chegar a 140 pessoas.

Situada na rua dos massacres na cidade do Sumbe, a fábrica vem assim colmatar a grande lacuna existente na aquisição de calçados por parte da população.

Na primeira fase, a fábrica confecciona apenas calçados para senhoras.

A satisfação da população não se resume ao produto, mas também na oferta do primeiro emprego aos jovens como diz Gildo da Silva:  “É o meu primeiro emprego e digo que pela 1ª vez foi-me difícil mas agora estou a achar tudo fácil. Quanto ao que ganho já dá para sustentar a família”.

Angelina Mateus considera que não foi difícil aprender porque a vontade supera as dificuldades.

A jovem deixa um alerta às demais para abraçarem cursos técnicos como o de sapateira, uma vez que o ser humano é capaz de tudo.

Equipamentos de última geração para fabrico de sapatos estão ao dispor de cerca de 14 jovens que encontraram na AS-Fábrica de Calçados-Angola, Lda, o seu primeiro emprego.

O proprietário da fábrica, o português António Valente dos Santos, disse que Kwanza-Sul proporcionou-lhe boas oportunidades, facto que lhe impulsionou para instalar uma fabrica de grande dimensão.

Tony Santos, como é conhecido, afirma que o motivo para instalar a fábrica em Sumbe deu-se quando descobriu que em Angola havia uma grande carência de qualidade: “A nossa vinda para cá tem a ver com a carência existente em Angola na aquisição de calçados e decidimos inverter o quadro e trazer tecnologia para o fabrico do produto localmente e com muito menos custo».

A fábrica produz 150 pares de sapatos por dia nesta fase inicial, mas o seu proprietário assegura que dentro de sensivelmente dois a três meses poderá produzir 250 pares de sapatos por dia.

Tony Santos garantiu ainda que se tudo correr bem, entre Agosto ou Setembro será construído um novo pavilhão que poderá empregar cerca de 140 trabalhadores angolanos, com uma produção de 800 pares de calçados por dia. In “VOA - Voz da América” – Estados Unidos da América

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