Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Moçambique – Anadarko pretende garantias

A petrolífera norte-americana Anadarko manifestou-se determinada a tomar uma decisão final de investimento em Moçambique, no final de um encontro em Maputo do vice-presidente da empresa com o primeiro-ministro moçambicano.

«Existem acordos que temos de concluir para garantir que possamos operar e explorar o gás. Queremos uma garantia de que podemos implementar um projeto desta magnitude de uma maneira eficiente e eficaz», disse o vice-presidente da Anadarko, Don MacLiver, falando à imprensa em Maputo, na sexta-feira, após uma audiência com Carlos Agostinho do Rosário.

De acordo com Don MacLiver, entre o Governo moçambicano e a companhia norte-americana, estão em curso discussões para garantir o desenvolvimento efetivo do projeto, cujas obras vão durar quatro anos, mas que ainda não começaram, apesar de já ter sido identificada uma área de cerca de 7.000 hectares no distrito de Palma, na província de Cabo Delgado.

A empresa norte-americana anunciou na segunda-feira passada a contratação de um consórcio para o arranque das obras do projeto, compostos pela japonesa Chiyoda Corporation e as italianas Eni e Saipem.

A Anadarko lidera o consórcio que opera na Área 1 da bacia do Rovuma, na costa de Cabo Delgado, onde estudos apontam para a existência de mais 75 biliões de pés cúbicos de gás natural.

Tanto a Anadarko como a Eni, que lidera o bloco 4 na bacia do Rovuma, onde está também presenta a portuguesa Galp, ainda não divulgaram as suas decisões finais de investimento para uma das maiores reservas de gás natural do mundo e a data inicial de 2018 para o início da exploração deverá ser adiada. In “Dinheiro Digital” - Portugal

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