Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Macau - O Festival da Lusofonia justifica maior número de barracas

Uma aluna do Instituto de Formação Turística defende que o número crescente de visitantes que assomam ao Festival da Lusofonia justifica um maior número de barracas. Num trabalho académico, Royla Ao chegou também à conclusão que de uma escala de 1 a 5 o Festival consegue uma média de 3,76 pontos, referentes à satisfação dos visitantes.

O aumento no número de visitantes do Festival da Lusofonia justifica que se alargue a quantidade de barracas e representações dos diferentes países e territórios e se reduzam as áreas dedicadas a jogos, entretenimento e venda de objectos de artesanato pouco ligadas à cultura lusófona. Esta é uma das principais conclusões de um estudo sobre o festival, realizado por uma aluna do Instituto de Formação Turística, Royla Ao.

A pesquisa teve por base 102 questionários, que foram efectuados durante a edição do ano passado do certame. Sobre o evento, os inquiridos destacaram a importância da atmosfera lusófona do festival e dos participantes. Este destaque foi também sublinhado, a nível individual, por Royla Ao, ao Ponto Final.

“Acho que a atmosfera do festival é o aspecto mais importante para garantir a manutenção do número de participantes todos os anos e assegurar que o evento se prolonga por muito tempo”, explicou a aluna, que frequenta a licenciatura em organização de eventos do IFT.

Segundo as conclusões dos questionários realizados, numa escala de 1 a 5 o festival alcança uma nota média de 3,76 pontos, sendo que os três aspectos que mais satisfizeram os inquiridos são a entrada grátis, os dias escolhidos para o festival e a atmosfera lusófona, que obtiveram pontuações de 4,38, 4,15 e 4,11, respectivamente.

No pólo oposto o tempo de espera pela comida ou bebidas, as actividades de entretenimento, as diversões para as crianças e as dificuldades ao nível dos transportes receberam as pontuações mais baixas, com 3,28, 3,35, 3,41 e 3,44 pontos, respectivamente.

“As filas de espera têm de ser melhor geridas. Algumas das barracas são muito populares e estão sempre cheias de gente, fazendo com que as filas bloqueiem o caminho”, explicou Royla Ao. “Se utilizassem barreiras para orientar as filas, reduzia-se o problema das pessoas chocarem umas com as outras, assim como a concentração da multidão”, frisou.

Outro dos pontos criticados na pesquisa é o estacionamento e as alternativas de transportes. O horário reduzido do evento é também criticado: “Algo tem de ser feito em relação aos espaços de estacionamento. Todos os anos quando se vai de carro para o evento é difícil encontrar lugares disponíveis. A organização devia pensar em oferecer autocarros que partissem dos parques de estacionamento da Taipa para resolver este problema e encorajar as pessoas a irem de autocarro”, afirmou.

 Sobre as razões que a levaram a debruçar-se sobre o Festival de Lusofonia, Royla Ao explicou que para terminar a licenciatura tinha de fazer uma tese que foca-se a organização de um evento. O facto de ter um namorado português, com quem costuma ir ao Festival Lusofonia, fez com que se focasse nesta festa. João Filipe – Macau in “Ponto Final”

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