Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Macau - Despertar interesse pela “rica história” da Lusofonia

Entre os dias 13 e 14 de Maio de 2017 a Casa Garden vai ser palco do “Lusophone Film Fest 2017”, iniciativa que arrancou em Nairobi, em 2013, e se estreia agora em Macau. Inusso Jamal, um dos fundadores, espera que a passagem pelo território seja um “bom início para a construção de pontes” que aproximem as culturas dos diferentes cantos do mundo


Após a sua criação em Nairobi, no Quénia, e passagens por Zanzibar, Banguecoque, Sidney e Phnom Penh, o “Lusophone Film Fest 2017” chega à Casa Garden e a organização tem vários desejos em mente para esta primeira edição no território.

“Queremos que este seja um bom início para a construção de pontes que aproximem ainda mais as diferentes culturas dos vários cantos do mundo e despertar interesses pela rica história que a lusofonia abarca, de um modo global, mas em Macau em particular”, explicou Inusso Jamal um dos criadores da iniciativa ao Jornal Tribuna de Macau.

Nos dias 13 e 14 deste mês vão poder ver-se filmes como “Feral”, de Cabo Verde, “Macau sâm assi”, da RAEM, “A Ilha dos Espíritos”, de Moçambique, “Dodu, O Rapaz de Cartão” de Portugal e “A Guerra de Beatriz”, de Timor-Leste.

A escolha foi feita tendo por base a “representatividade geográfica dos países lusófonos”. “Obviamente que procuramos dar a conhecer o que se produz em Macau e da riqueza que é a ‘mestiçagem linguística’, como resultado da mistura de povos e culturas no extremo Oriente”, indicou Inusso Jamal.

A decisão de trazer o “Lusophone Film Fest” para Macau teve vários motivos. Em primeiro lugar, por fazer parte da Lusofonia e “possuir uma grande comunidade lusófona vinda dos vários cantos do mundo”. Também não é descurado “o papel que Macau desempenha como centro pivot dos vários interesses do Governo da República Popular da China de e para os Estados da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa”.

Já há alguns planos para uma próxima edição mas Inusso Jamal prefere não levantar o véu, referindo apenas que há um arquivo cinematográfico composto por várias películas que foi cedido à organização a título gratuito pelos vários realizadores e produtoras. A mostra é também gratuita.

A organização pretende que esta se torne numa iniciativa trimestral, mas isso está dependente de uma coordenação e acordo com a entidade local parceira, neste caso a Fundação Oriente, e a sua própria programação cultural, sublinhou o responsável.

O “Lusophone Film Fest” deve chegar ainda este ano a Lisboa mas Inusso Jamal pretende que ele se estenda também a Hong Kong, Malaca, Japão, Goa e Timor-Leste. Inês Almeida – Macau in “Jornal Tribuna de Macau”

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