Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Cabo Verde - Ecovida quer implementar projecto de soluções ecológicas para uso da água na ilha do Maio

Porto Inglês – O coordenador do projecto Ecovida, Fernando Jorge Anes, disse hoje à Inforpress que quer implementar, na ilha do Maio, a sua experiência de soluções ecológicas para o uso da água, com olhos postos no mercado nacional e internacional

Em conversa com a Inforpress, Fernando Jorge Anes assegurou que em Cabo Verde existe muito “potencial” para se utilizar a água do Maio, acreditando que para isso seja necessário utilizar a tecnologia da bioressonância ou bioquântica, que revitaliza a água e que possibilita o equilíbrio do micro sistema.

Para o responsável, com este projecto pretende-se apoiar a ilha no plano económico, social e ecológico, e, a partir disso, inspirar as outras ilhas a seguirem o mesmo caminho, e, quiçá, alarga-lo a nível internacional.

“Este movimento já conta com apoio dos investidores internacionais, que vão ajudar na sua divulgação no exterior e trazer pessoas de outras paragens que estão interessadas em aplicar esta tecnologia nos seus países e também descobrir o que de bom existe na ilha do Maio, por forma a ajudar a crescer a economia local”, adiantou.

Segundo aquele especialista, que vem partilhando a sua experiência com alguns países da Europa e da América, é preciso criar o circuito fechado da água, a ponto de não ser necessário ir busca-la em outros pontos, realçando que “este pensamento é transversal a tudo”.

“Nós temos que deixar a água fluir, porque água retida é água morta. Por exemplo, quando se faz a dessalinazação da água do mar retira-se todo o micro-organismo da água, que é abundante, e que é informação da água. Portanto, há que saber retirar, mas este pensamento é transversal a tudo, na agricultura, mesmo que não pareça, mas é um circuito fechado. Com o processo de oxidação e redução das plantas cria-se um circuito fechado da água e da revitalização”, frisou.

Fernando Jorge Anes avançou ainda que este projecto vai abarcar tanto a área social, como por exemplo a saúde, bem como a indústria, em particular a agricultura, a piscicultura ou aquacultura.

“Em Cabo Verde, ainda temos uma boa qualidade da água do mar”, disse, defendendo que é preciso garantir qualidade da água e evitar a perda deste líquido precioso que neste momento, com o processo da dessalinização, regista-se uma perda a rondar os 30 por cento.

Por seu lado, Arlindo Cardoso, que também é um dos promotores deste projecto, explicou que esta ideia surgiu a partir do encontro estratégico para o futuro da ilha do Maio, durante o qual aquele cientista, que possui três laboratórios em França a trabalhar no projecto ecológico para água, mostrou interesse em apoiar a ilha neste aspecto, ajudando a ilha a criar mais postos de trabalho e assegurar mais qualidade de vida.

“Hoje em dia, fala-se muito do turismo, mas o que mais se procura é o turismo ecológico e a ecologia está no centro do homem, porque somos o que consumimos e o que fazemos”, informou.

O projecto Ecovida já tem a sua representação na ilha e pretendem iniciar as suas actividades o mais “breve” possível e a começar a produzir os equipamentos, aproveitando os materiais existentes na ilha, informou Arlindo Cardoso. In “Inforpress” - Cabo Verde

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